"Não trago armas. Trago presença e conhecimento.
Onde eu piso, não deixo apenas rastros — deixo história, cultura, força e verdade."
— Kayrrá
Em um tempo em que a floresta já não pode mais oferecer sustento sem ser ferida, nasce a necessidade de uma nova forma de 'caçar'.
A antiga busca pela sobrevivência deu lugar à arte — nas cores, nos sons e nos saberes compartilhados.
As armas se transformaram em rodas, e os pés já não trilham apenas folhas de território, mas também o asfalto que corta o Brasil.
Agora, é sobre rodas que um pequeno grupo carrega a força e a garra de um povo, vivas na cultura, na beleza da arte e na vivência que ainda pulsa com a alma da floresta
Não é apenas um espetáculo — é a apresentação visceral da vida.
É a alma de um povo que dança, canta e compartilha sua história.
Cada gesto, cada som, cada batida ecoa a força de uma cultura viva — tecida através do tempo, da resiliência, das lutas e da resistência.
Aqui, não se assiste: se sente. Se acolhe. Se aprende com a alma.